Em maio deste ano o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) publicou o estudo “Perspectivas do Meio Ambiente Mundial: Avaliações Regionais”. O documento é o maior já publicado até então sobre o estado de saúde do planeta e inclui recomendações a respeito dos caminhos a se tomar.
A conclusão já era esperada pelos cientistas: o meio ambiente está se deteriorando mais rapidamente do que se esperava e esta degradação está associada a um número cada vez maior de problemas de saúde no ser humano, em outros animais e nas plantas. Isto é: no Planeta Todo.
A velocidade de degradação e poluição ambiental torna imperativo que os governos ajam o quanto antes para reverter os piores danos, advertiu o estudo.
De acordo com o estudo, embora questões como as mudanças climáticas, a perda da biodiversidade, a degradação do solo e a escassez da água estejam se intensificando, ainda há tempo para se resolver muitos dos piores impactos das mudanças ambientais. No entanto, para o mundo atingir as metas estabelecidas na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, mudanças se fazem necessárias e urgentes.
As recomendações do relatório incluem, entre outras coisas, o aumento da produção e do consumo sustentável; o investimento em planejamento urbano por meio de uma melhor utilização da infraestrutura ambientalmente saudável e da implementação de transportes não poluentes; e a redução da dependência de combustíveis fósseis e a diversificação das fontes de energia, entre outras.