Nos próximos dois anos, graças à continuidade do patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, a área de atuação do Projeto Golfinho Rotador será mais abrangente. O litoral de dois Estados – Pernambuco e Rio Grande do Norte – estará contemplado.
Ao mesmo tempo em que o impacto ambiental negativo do turismo é evidente, a atividade é um forte agente sensibilizador das questões ambientais e principal setor da economia das novas áreas a serem alcançadas: as cidades de Tamandaré e Ipojuca (Porto de Galinhas), em Pernambuco, e de Tibau do Sul (Pipa) e Areia Branca, no Rio Grande do Norte.
“Para que o turismo aconteça com o menor impacto possível é fundamental que a população local e os visitantes, bem como as instituições envolvidas com o turismo, tenham consciência da importância da conservação dos ecossistemas locais”, justifica Flávio Lima, Presidente do Centro Golfinho Rotador. Nessas quatro localidades, será realizada a caracterização da realidade socioambiental. Em Fernando de Noronha, a espécie-alvo do projeto é o golfinho-rotador (Stenella longirostris ), enquanto no Rio Grande do Norte, a espécie foco é o boto-cinza (Sotalia guianensis). Enquanto a primeira é oceânica, a segunda é costeira.