O Arquipélago de Fernando de Noronha é um oásis de vida na vastidão da sua região oceânica. Junto com o Atol das Rocas e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo representa grande parte da superfície insular do Atlântico Sul, possuindo papel fundamental no processo de reprodução, dispersão e colonização dos organismos marinhos nesta região. Em função disto, foi reconhecido e tombado pela UNESCO como patrimônio mundial da humanidade e abriga duas Unidades de Conservação Federais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): o Parque Nacional Marinho e a Área de Proteção Ambiental de Fernando de Noronha – Rocas – São Pedro e São Paulo.
A Área de Proteção Ambiental de Fernando de Noronha – Rocas – São Pedro e São Paulo (APA-FN) foi criada em 5 de junho de 1986, com os objetivos de proteger e conservar a qualidade ambiental e as condições de vida da fauna e da flora; compatibilizar o turismo organizado com a preservação dos recursos naturais; e, conciliar a ocupação humana com a proteção ao meio ambiente.
O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha foi criado em 14 de setembro de 1988 e abriga um frágil ecossistema. O objetivo de sua criação é, portanto, valorizar os ambientes naturais e a beleza cênica local, protegendo assim os ecossistemas marinhos e terrestres, preservando a fauna, a flora e demais recursos naturais e de interesse histórico-cultural. O Parque proporciona oportunidades controladas para a pesquisa científica, educação ambiental e visitação pública.
A maior diversidade do Parque Nacional Marinho de FN está debaixo d’água. São cerca de 230 espécies de peixes e 15 de corais, além de tubarões, golfinhos rotadores e tartarugas marinhas. Também é considerado uma das mais importantes regiões para a reprodução de aves marinhas, sem esquecer de que na Praia do Sueste encontra-se o único manguezal oceânico do Atlântico Sul.